Para se defender da desinformação na internet é preciso identificá-la. Como explicamos aqui, exercer uma reflexão crítica acerca dos contextos e das fontes referentes a uma informação são aspectos primordiais.

A alfabetização midiática e informacional é indicada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como um direito humano básico, a fim de promover a inclusão social em um mundo cada vez mais digital. Com uma aprendizagem focada nos veículos midiáticos e nos aparatos tecnológico, o cidadão se empodera e adquire competências para usufruir desse direito, ao procurar, avaliar e usar uma informação. O propósito da educação midiática e informacional é capacitar o cidadão, para que este compreenda as funções das diversas mídias e as condições de produção das notícias, além de conseguir avaliar os conteúdos e os serviços oferecidos por veículos de comunicação.

Fonte: Unesco

Sendo assim, equipar os cidadãos com habilidades de raciocínio, por meio de uma educação midiática e informacional, é o melhor caminho de médio a longo prazo, para se defender da desinformação na internet. Ademais, com o entendimento dos mecanismos de funcionamento das mídias sociais, sobretudo em relação aos algoritmos e bots, o cidadão pode estabelecer uma postura crítica sobre os conteúdos que recebe. Desse modo, para além da reflexão e do questionamento, a educação midiática e informacional implica no conhecimento e uso de plataformas como Pegabot e acesso à verificação de fatos por meio de agências de checagem.

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