De acordo com Diego Cerqueira, pesquisador e líder técnico da área de democracia e tecnologia do ITS Rio, não existe um modelo definitivo e conclusivo para a detecção de bots, ou seja, a diferenciação entre pessoas e robôs nas redes sociais é um processo em constante avanço.
Nas redes sociais, as pessoas apresentam comportamentos diversos cujas características são emuladas pelos bots, a fim de evitarem sua detecção. Como o Pegabot utiliza critérios para reconhecer padrões comportamentais, caso uma conta no Twitter apresente um conjunto de elementos similares ao comportamento automatizado, ela provavelmente receberá uma nota alta no PegaBot, indicando alta probabilidade de existência de comportamento automatizado. No entanto, não basta que o perfil apresente apenas um comportamento similar ao de contas automatizadas, como, por exemplo, alta frequência de postagens em curto intervalo de tempo. É preciso que o perfil receba nota alta (quanto mais alta, maior a probabilidade de comportamento automatizado) em diferentes critérios do PegaBot para que o resultado final corresponda a grandes chances de existência de automação.
A precisão dos resultados do PEGABOT é um ponto de aprimoramento contínuo, de modo que nossos algoritmos são constantemente calibrados. Sendo assim, a plataforma possibilita reportar erros para que nosso time de desenvolvedores analise e corrija o equívoco.